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Antonio Marinho, neto de Lourival Batista, no Ministério da Cultura


Convidado pela ministra da Cultura Margareth Menezes para assumir o cargo de diretor nacional de Cultura Popular do Ministério da Cultura (MinC), o poeta pernambucano Antonio Marinho comentou sobre como se deu esse convite e avaliou o desafio que terá pela frente na missão de dirigir e fomentar políticas públicas para a cultura popular, de onde vêm suas raízes. Marinho anunciou a boa nova durante a abertura do evento que organiza, a Festa de Louro, na noite da terça-feira (3), na Praça do Repente, em São José do Egito. Ele conta que recebeu o convite apenas recentemente.


"A ministra ligou para mim, pela manhã, e fez o convite diretamente. Nós passamos o tempo da transição convivendo virtualmente. Eu já a conhecia pessoalmente, mas nós convivemos muito virtualmente durante os trabalhos do GT. E ontem ela ligou dizendo que achava que esse seria um lugar para mim, onde eu poderia ajudar e servir da melhor forma ao povo brasileiro", relatou.

Apesar de ter sido um dos convidados a participar do grupo de trabalho na transição do governo para a pasta da Cultura, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e da expectativa - agora confirmada - de que participasse da nova gestão após a recriação do MinC, Antonio Marinho destaca que, durante esse período, jamais se falou de cargos. “Não foi durante a transição o convite, até porque isso não era um assunto que estivesse em meio às funções do GT. Perfis de cargos ou indicações de isso ou aquilo. O GT não discutiu isso e era desaconselhado, inclusive pelo presidente Lula, de falar de nomes e nomeações de fulano e sicrano", contou.


O poeta pernambucano Antonio é membro de uma família de poetas e fazedores de cultura. O cantor e poeta nasceu em 15 de julho de 1987, em São José do Egito, Sertão do Pajeú, Pernambuco, descendente de uma família de tradição poética. Sua família tem a história intimamente ligada a esta arte sertaneja. É bisneto e homônimo de Antonio Marinho, primeiro repentista a dar nome à cidade.

Ele é neto de Lourival Batista, o Louro do Pajeú, um dos nomes mais respeitados da cantoria de viola brasileira e filho de Zeto e Bia Marinho, poetas, cantores e músicos de expressão no cancioneiro nordestino.


Foto: Reprodução Instagram

Texto: Folha PE



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