Comoção e tristeza marcaram o velório e sepultamento da cantora e compositora de forró Rita de Cássia, que morreu nesta terça-feira (3) em Fortaleza aos 54 anos. Os fãs deram o adeus a artista em Alto Santo, cidade natal da cantora, na tarde desta quarta-feira (4).
Rita estava internada em um hospital particular da capital cearense desde 1º de janeiro, onde recebia tratamento contra uma fibrose pulmonar. Ela era conhecida como uma das principais compositoras do forró, tendo suas músicas gravadas por bandas e artistas como, Mastruz com Leite, Amelinha, Aviões do Forró e Frank Aguiar. São delas composições como "Meu Vaqueiro, Meu Peão", "Saga de um Vaqueiro" e "Jeito de Amar". Foram mais de 500 composições ao longo de sua carreia de sucesso.
Nas últimas postagens nas redes sociais, a cantora desejou feliz ano novo no hospital onde estava internada. Ela falava com a voz fraca, em consequência da doença, que causa "cicatrizes" e enrijecimento dos pulmões, dificultando a respiração. Segundo o Ministério da Saúde, as causas da fibrose pulmonar são desconhecidas.
A banda Mastruz com Leite, que gravou vários sucessos de Rita de Cássia, prestou homenagem nas redes sociais. "Pra viver eternamente! Suas palavras, suas músicas, sua voz doce, seu sorriso aberto. Tudo isso faz parte da nossa história e serão lembrados por nós todos os dias. Obrigado por tanto, obrigado por tudo. Seu legado será eterno Rita de Cássia".
O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), também lamentou. "O Ceará e o Brasil se despedem hoje da cantora e compositora cearense Rita de Cássia, uma das maiores referências do nosso forró. (...) Que Deus conforte o coração dos familiares, amigos, e fãs por todo o país", disse.
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